Mobilizar os pré-candidatos a vereador e dar orientações sobre procedimentos durante a campanha, foram os principais objetivos do encontro realizado nesta sexta-feira (04), pelo Partido Progressista – PP com seus militantes.

O Deputado Federal e ex-chefe da Casa Civil fez questão de motivar os correligionários afirmando que um Prefeito precisa ter um verdadeiro exército de vereadores na Câmara Municipal. “Eu quero chegar na prefeitura com uma bancada forte de vereadores”, frisou Leão.

Vice-presidente do partido em Salvador, o vereador Palhinha (PP), candidato a reeleição, exultou a capacidade técnica do prefeiturável e garantiu que Salvador vai ganhar muito com a eleição de João Leão.  

Por Raoní Nascimento

Com o advento da EC 58/09, muitos candidatos podem achar que o Quociente Eleitoral será menor em 2012, porém não podem desconsiderar o crescimento populacional na capital.

O plenário da Câmara Municipal de Salvador passará por mudanças no seu mobiliário: serão incluídas mais duas cadeiras no legislativo municipal a partir da próxima legislatura (2013 a 2016).

Isso porque, os vereadores aprovaram em segundo turno, na manhã desta quinta-feira, (06), projeto que modifica a Lei Orgânica do Município, levando em consideração a prerrogativa da Emenda Constitucional 58/09, promulgada no Congresso Nacional, que estabeleceu novo limite máximo de vereadores para os municípios, considerando o crescimento populacional.

A EC altera a redação do inciso IV do caput do art. 29 e do art. 29-A diz que municípios com mais de 2.400.000 habitantes e de até 3.000.000 podem ter no máximo 43 (quarenta e três) Vereadores.

De acordo com o Censo de 2010, realizado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2000, Salvador tinha 2.443.107 habitantes e passou para 2.676.606 em 2010. É com base nestes dados que a nossa capital vai passar de 41 para 43 vereadores.

Vale frisar que a Emenda não obriga a alteração, apenas limita o número máximo de edis, dando a eles o direito de aumentar ou não a quantidade, obedecendo o período estabelecido na Constituição Federal, que permite alterações na LOM até um ano antes das eleições.

Na contramão do acréscimo de cadeiras, está o aumento dos votos válidos em Salvador, tendo como base as eleições de 2000, com 1.013.044 votos; 2004, com considerável crescimento, chegando a 1.208.145 votos e 2008, atingindo 1.295.014 votos válidos, o que estatisticamente nos leva a considerar que em 2012 podemos alcançar aproximadamente 1.400.000 votos válidos.

Seguindo o que diz o código eleitoral em seu art. 106, o QE é determinado dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, sendo assim, se em 2012 atingirmos 1.400.000 votos válidos, faremos a seguinte aritmética (1.400.000 / 43) obtendo um QE de 32.558 votos por partido ou coligação para 2012, podendo chegar até 34.000 votos, sendo que em 2008, esse número foi de 31.585 votos.

Por isso, concluo que mesmo com o aumento das vagas da Câmara Municipal o Quociente Eleitoral não vai diminuir, e sim aumentar, devido a consequente elevação dos votos válidos.

Então, deixo um conselho aos postulantes nas eleições de 2012: Comecem a refazer os seus cálculos se quiserem uma cadeira na Câmara Municipal.

Por Raoní Nascimento - Consultor de Marketing Político

O vereador Palhinha (PP) apresentou projeto de indicação na Câmara Municipal de Salvador para que o Governo do Estado reative os cursos profissionalizantes nas escolas de segundo grau.

Na avaliação de Palhinha esta atitude pode aumentar as chances de trabalho para os jovens que saem do ensino médio. Palhinha lembra que “o ensino profissionalizante foi o carro chefe de ocupação de postos de trabalho no Pólo de Camaçari e no Centro Industrial de Aratu durante mais de duas décadas. A extensão destes cursos jogou os jovens em um limbo: Saem das escolas sem nenhuma profissão e são cobrados por não terem experiência profissional para exercer primeiro emprego.”.

Fotos: Max Haack / Agência Haack

Os vereadores Jorge Jambeiro (PSDB) e Leo Kret (PR) ainda não deram o braço a torcer e mantém a defesa à implantação do sistema BRT (via exclusiva de ônibus), na Avenida Paralela, com vistas à Copa do Mundo de 2014. Segundo a dupla de edis, o governador Jaques Wagner (PT) não conseguiu convencer totalmente a Câmara Municipal sobre a construção do metrô em uma das vias mais importantes da capital baiana. “Conversamos com o governador, que muito educadamente disse que a obra que vai ser executada na Paralela é o metrô. Mas não mudamos de ideia. Continuamos achando que o melhor seria o BRT, sistema mais barato, e vamos seguir discutindo isso com a cidade”, afirmou Jambeiro, presidente da Comissão de Transportes do Legislativo municipal, durante o Fórum Comunitário de Cidadania, realizado pelo Democratas neste sábado (2), no bairro de Pernambués. Leo Kret criticou a falta de participação  popular na decisão do chefe do Executivo. “A cidade ficou de fora da discussão, e não apenas a Câmara. Isso não foi justo. Trata-se de um investimento enorme, de quase R$ 3 bilhões, e que vai contemplar apenas uma pequena parcela dos soteropolitanos”, opinou. De acordo com a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, os empresários interessados na instalação do BRT e os que defendem o metrô estão conversando para definir a Parceria Público-Privada (PPP) que vai administrar o sistema. A conversa tem apoio do governo, que quer resolver a questão sem maiores sobressaltos. Devem entrar na disputa novas empresas que não estavam na origem da discussão, na época do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI).

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O PT aprovou neste sábado (3) o texto básico da resolução política que faz críticas à mídia e defende que o partido lance candidato próprio à prefeitura das principais capitais em 2012. O documento, aprovado com 98% dos votos durante o 4º congresso do partido, em Brasília, ainda poderá receber emendas. O texto final será votado neste domingo (4). Na versão aprovada, a sigla afirma: "O PT priorizará o lançamento de candidaturas próprias nas principais cidades do país, nas cidades em que governa e onde representa a melhor chance de vitória no campo progressista". Há também a possibilidade de apoiar candidatos de partidos aliados no plano nacional. De acordo com dirigentes petistas, a política de alianças é o ponto de maior divergência e pode ser alterado até domingo. No trecho sobre a imprensa, a resolução afirma que "o jornalismo marrom de certos veículos, que às vezes chega a práticas ilegais, deve ser responsabilizado toda vez que falsear os fatos ou distorcer as informações para caluniar, injuriar ou difamar". "A inexistência de uma Lei de Imprensa, a não regulamentação dos artigos da Constituição que tratam da propriedade cruzada de meios, o desrespeito aos direitos humanos presente na mídia, o domínio midiático por certos grupos econômicos tolhem a democracia, silenciam vozes, marginalizam multidões, enfim criam um clima de imposição de uma única versão para o Brasil", conclui o documento.

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O patrocínio do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), na criação do PSD baiano lhe renderá dividendos hegemônicos no parlamento baiano maior do que a do ex-senador Antonio Carlos Magalhães. Segundo reportagem do Jornal Folha de São Paulo, no auge de seu poder, nos anos 90, o então governador ACM chegou a contar com uma bancada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) de 44 deputados estaduais. Mas, o apogeu do carlismo ocorreu na eleição de 1998, quando César Borges (então PFL) foi escolhido como líder baiano. Nessa época, o ex-senador contou com uma bancada de 47 aliados. Se o PSD sair do papel, a sigla nascerá no estado como o segundo maior colegiado da Casa, com 11 deputados – atrás somente do PT. Dos 11 parlamentares estaduais, 10 foram eleitos em partidos que fazem oposição ao petista. Com a adesão dos oposicionistas à base do governo, o atual mandatário baiano terá a seu lado 49 dos 63 parlamentares da AL-BA. Esse declínio das oposições na Bahia atinge principalmente o DEM, do deputado federal ACM Neto, e o PMDB do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Os dois partidos elegeram, juntos, 11 deputados, mas ficarão com apenas seis após a migração para o PSD.

fonte: www.bahianoticias.com.br